sábado, junho 14, 2008

Guru Sêvá


Guru Sêvá (Serviço ao Guru) Na Índia, antes de ensinar verdadeiramente o Yôga a um candidato a discípulo, o Mestre submete-o a uma série de provas para testar a sinceridade, a vontade e principalmente a lealdade do sádhaka. Conta pontos de conceito também a combatividade do aluno na sua disposição em defender sua escola e seu Mestre. Ao receber o pedido de admissão de um aspirante a discípulo, é comum o Mestre designar-lhe apenas serviços duros e vulgares. O candidato que for aceito ingressa na escola, mas, inicialmente, apenas para varrer o chão, limpar os banheiros, lavar os pratos, fazer a comida etc. Nenhuma técnica objetiva de Yôga lhe é ensinada. Caso o pretendente a discípulo não tenha suficiente amor pelo Mestre e capacidade de auto-entrega a ponto de aceitar tudo sem nada questionar, em pouco tempo estará pedindo uma entrevista com o Mestre, na qual questionará por que ele só lhe dá serviços banais e não ensina o Yôga. Se isso ocorrer o Mestre responderá: - O que lhe está sendo ensinado é Karma Yôga, portanto uma modalidade de Yôga. Sem uma boa assimilação do Karma Yôga, nenhum outro tipo de Yôga poderá ser aprendido. Como todas as atitudes do sádhaka pesam em sua constante avaliação de mérito, a partir de um tal questionamento o Mestre passará a exigir muito mais e a conceder muito menos a esse aspirante que já começou mal, dando provas de pouca aceitação. Por outro lado, se o aspirante a tudo acata, e cumpre com alegria as tarefas atribuídas a ele, passadas algum tempo o Mestre aceita-o como discípulo e começa a lhe passar ensinamentos da etapa que se segue ao Guru Sêvá e que se denomina Parampará. Extraído do livro Faça Yôga antes que você precise, do Mestre DeRose

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